Resiliência viária: Como preparar ruas e vias para eventos extremos?

Dmitry Smirnov
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Aldo Vendramin mostra como o planejamento viário pode mitigar impactos de chuvas e desastres naturais.

As mudanças climáticas têm colocado à prova a infraestrutura das cidades e do campo em todo o mundo, como expõe o empresário Aldo Vendramin. Chuvas intensas, enchentes e secas prolongadas estão se tornando cada vez mais frequentes, exigindo novas formas de planejamento e construção. O conceito de resiliência viária surge como uma resposta inteligente e necessária para garantir que ruas, rodovias e estradas rurais sejam capazes de resistir, adaptar-se e se recuperar de eventos extremos.

Neste artigo buscamos conceituar e destacar a importância da resiliência viária.

O que é resiliência viária?

Resiliência viária é a capacidade que uma infraestrutura tem de manter sua funcionalidade mesmo diante de situações adversas, como deslizamentos, alagamentos e erosões. Conforme Aldo Vendramin, trata-se de planejar não apenas para o uso cotidiano, mas também para o imprevisto. Uma estrada resiliente não é apenas aquela bem pavimentada, mas aquela que foi pensada para enfrentar condições climáticas severas e continuar operando de forma segura.

Engenharia e tecnologia são fundamentais para garantir a resiliência das vias, comenta Aldo Vendramin.
Engenharia e tecnologia são fundamentais para garantir a resiliência das vias, comenta Aldo Vendramin.

Essa visão representa uma mudança profunda na engenharia de transportes. Antes, o foco era apenas na construção, hoje é na prevenção e adaptação. Projetos modernos levam em conta fatores como drenagem eficiente, materiais sustentáveis e monitoramento constante.

Os impactos das mudanças climáticas nas estradas

O Brasil tem enfrentado nos últimos anos uma série de eventos climáticos que impactam diretamente a mobilidade. Chuvas torrenciais provocam deslizamentos, rompimento de pontes e isolamento de comunidades rurais. Já os períodos prolongados de seca danificam o solo e aceleram o desgaste do asfalto.

O problema não é apenas ambiental, mas também econômico. Quando uma via é interrompida, a logística do agronegócio, o transporte de alimentos e até o acesso a serviços essenciais ficam comprometidos. A falta de resiliência viária afeta toda a cadeia produtiva e social. Esses desafios reforçam a urgência de uma infraestrutura que seja ao mesmo tempo robusta e flexível, capaz de se adaptar rapidamente às novas condições climáticas, como aponta o senhor Aldo Vendramin.

Engenharia sustentável e materiais inovadores

Para tornar as estradas mais resistentes, a engenharia moderna tem investido em soluções sustentáveis e tecnológicas. O uso de materiais reciclados, como pneus triturados e resíduos de construção, já mostrou resultados positivos em durabilidade e drenagem. Além disso, a aplicação de asfalto permeável permite que a água da chuva seja absorvida, reduzindo enchentes e erosões.

Tal como destaca o empresário Aldo Vendramin, essas inovações representam uma nova forma de pensar a infraestrutura, uma que valoriza tanto a eficiência técnica quanto o respeito ambiental. A engenharia viária sustentável não apenas evita danos, mas também promove economia de recursos e redução das emissões de carbono.

Outra tendência é o uso de sensores e sistemas de monitoramento em tempo real, que detectam fissuras, infiltrações ou deformações no pavimento antes que se tornem grandes problemas. Essa tecnologia possibilita ações preventivas, evitando prejuízos e garantindo segurança aos usuários.

Planejamento integrado e gestão territorial

A resiliência viária não se constrói apenas com boas técnicas, mas também com planejamento integrado. É essencial que governos, prefeituras e produtores rurais atuem em conjunto para mapear áreas de risco e definir estratégias de manutenção.

@aldovendramin

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Segundo o senhor Aldo Vendramin, o planejamento territorial precisa incluir o controle do uso do solo, o manejo adequado da vegetação e o cuidado com encostas e margens de rios. Medidas simples, como manter áreas de mata ciliar e implementar sistemas de drenagem naturais, já reduzem significativamente o impacto de chuvas intensas.

E junto a isso, planos de contingência e rotas alternativas devem fazer parte da rotina de gestão das vias. Quando um evento extremo ocorre, ter caminhos seguros previamente definidos pode salvar vidas e evitar grandes perdas econômicas.

O papel da educação e da conscientização

A resiliência viária também depende de comportamento e cultura. A conscientização da população sobre o uso responsável das estradas e o respeito às condições climáticas é essencial. Evitar trafegar em vias alagadas, respeitar sinalizações e não obstruir canais de drenagem são atitudes que fazem a diferença. A educação ambiental e viária deve caminhar lado a lado. Ao compreender o impacto das ações individuais sobre o coletivo, as comunidades tornam-se mais preparadas para lidar com os desafios impostos pelo clima.

A resiliência viária é um pilar fundamental para o futuro da mobilidade sustentável, como enfatiza o empresário Aldo Vendramin, ela une engenharia, planejamento e responsabilidade social em prol da segurança e da eficiência. Portanto, preparar ruas e estradas para eventos extremos é mais do que uma medida técnica, é um compromisso com a vida, com o meio ambiente e com o desenvolvimento do país. Investir em infraestrutura resiliente significa garantir que o Brasil continue em movimento, mesmo diante dos maiores desafios climáticos.

Autor: Dmitry Smirnov

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